É comum na compra de algum equipamento elétrico, nos depararmos com a potência dada em watts (W). Tal potência, chamada de “potência nominal do equipamento”, é conhecida entre os profissionais da elétrica de “potência ativa”. De forma resumida, os equipamentos elétricos possuem três potências: a potência ativa, a potência reativa e a potência aparente.
Fazendo uma analogia, para facilitar a compreensão, imagine que você compra um copo de chopp, ao receber o copo, você se depara com a parte líquida do chopp e a espuma que vai até o topo do copo. A potência aparente seria todo o conteúdo do copo (espuma + líquido) que é o que é comprado pelo cliente, a potência ativa seria o que o cliente consome de fato, ou seja, o líquido. E a potência reativa seria o indesejado, ou seja, a espuma, como mostrado na figura abaixo:
Há um índice que relaciona essas potências a fim de definir a eficiência dos equipamentos e quanto maior a potência reativa em relação à aparente, menor esse índice. Tal índice é chamado de fator de potência. Para diminuir os efeitos da potência reativa indesejada e aumentar o fator de potência, opta-se pela instalação de um banco de capacitores.
Equipamentos como motores e bombas, que possuem bobinas e ou enrolamentos, injetam na rede essa potência indesejada (potência reativa) que por sua vez prejudica a qualidade da energia entregue ao cliente, e compromete as linhas de distribuição de energia. Devido a esse “prejuízo” na rede, as concessionárias (no caso do RN, a Cosern) cobram, do consumidor, uma taxa pelo reativo injetado por tais equipamentos.
A correção do fator de potência é uma medida tomada por clientes do grupo A para minimizar os efeitos que alguns equipamentos causam na rede elétrica, esses efeitos são, geralmente, causados por equipamentos que possuem bobinas como um dos principais elementos da sua configuração, por exemplo, motores, bombas e compressores.
Realizar a correção do fator de potência do seu estabelecimento faz com que a potência reativa injetada pelos seus equipamentos seja minimizada pelo banco de capacitores instalado.
Corrigir o fator de potência faz com que o consumo reativo cobrado na conta de energia seja extinto. Com isso, um dos objetivos principais na correção desse fator é a economia, ou seja, a redução da conta de energia e visando, também, minimizar os efeitos causados à rede e aumentar a vida útil dos equipamentos devido à melhoria da qualidade da tensão recebida no estabelecimento.
Um banco de capacitores que visa a extinção do consumo reativo pode se tornar uma grande dor de cabeça caso seja dimensionado de forma inadequada. O banco de capacitores injeta uma potência reativa contrária às injetadas pelos equipamentos bobinados (motores, bombas, compressores e etc) fazendo com que a potência reativa injetada pelo banco e a injetada pelos equipamentos sejam iguais para que o consumo reativo seja zerado. Caso ele não esteja bem dimensionado, o consumidor pode continuar pagando reativo devido ao banco estar subdimensionado ou continuar pagando reativo caso o banco possua uma potência reativa muito maior que às dos equipamentos, culminando assim, na mesma cobrança por consumo reativo.
Portanto, é essencial ficar atento à sua conta de energia para saber se está ou não pagando multa por excesso de energia reativa e para isso, verifique a descrição da sua conta de energia do grupo A. Veja figura abaixo:
Achou que está pagando caro por consumo reativo e quer corrigir seu fator de potência? A LUMUS Engenharia atua com o serviço de Correção do Fator de Potência (CFP), projetando o banco de capacitores ideal para seu estabelecimento. Ainda está com dúvida? Entre em contato conosco!