É notório o crescimento do uso de energia fotovoltaica no Brasil nos últimos anos, e um dos motivos principais é a nossa alta capacidade de irradiação solar. E uma área de grande capacidade de exploração é justamente a região geográfica conhecida como cinturão solar.
Irradiação solar, o que é?
Como sugere o nome, a energia fotovoltaica tem como o seu principal fator de rendimento a irradiação solar. A irradiação solar é a quantidade de energia movida a radiação solar que incide em uma superfície, consequentemente é medida em Wh/m². Portanto, quanto maior a irradiação solar, maior será a quantidade de energia absorvida pelas placas geradoras de energia elétrica.
O Cinturão Solar
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) produziu o Atlas Brasileiro de Energia Solar, e nele está contido o termo “Cinturão Solar”. Esta região vai do Nordeste ao Pantanal e conta com índices de incidências acima da média ao longo do ano. Além do mais, um dos grandes problemas enfrentados atualmente com a energia solar são as regiões com muitos dias chuvosos ou com alta nebulosidade, e esses pontos diminui o potencial de geração de uma usina.
Dito isso, o atlas mostra que as regiões que compõe o cinturão solar apresentam uma seca na maior parte deste território nos períodos entre maio e setembro, que tendem a serem mais chuvosos na maioria do país.
Alta no mercado brasileiro
Mesmo passando por uma pandemia, a indústria da energia solar bateu recordes e cresceu cerca de 70% em relação a 2019. E este aumento passa tanto pela instalação de usinas de microgeração, em residência e comércios, até grandes usinas dedicadas a obtenção de energia limpa e eficiente. E são vários motivos para que o mercado de energia fotovoltaica cresça nos próximos anos. E estes vão desde linhas de crédito facilitadas que facilita a compra do sistema, até o pequeno tempo de payback em relação a expectativa de vida do sistema solar.
Dito isso, as empresas que vendem e montam usinas fotovoltaicas cresceram bastante na última década, em especial na região nordeste, ao qual tem o maior potencial de geração do Brasil. Com isso, existe no mercado uma vasta variedade de equipamentos utilizados nas usinas solares. Em especial placas e inversores das mais diversas marcas e potências. E são eles, os dois principais componentes do sistema e como consequência os mais caros.
Portanto, o lead que procura adquirir uma unidade de geração fotovoltaica, além de ficar atento em sua região geográfica e índice de irradiação solar, também deve ficar atento e buscar conhecimento para fazer a melhor análise técnico-econômica dos orçamentos adquiridos.
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