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Tarifação e seus tipos

No meio empresarial, seja de pequeno a grande porte, a conta de energia elétrica costuma ser um gasto mensal significativo e responsável pela dor de cabeça de vários empresários. Muito dessa descrição se dá pela conta de energia ser uma cobrança pouco conhecida pela maioria dos empreendedores, que por muitas vezes pagam as faturas mensais sem estar ciente de tudo que está sendo cobrado e taxado pela concessionária.

Enxergando essa dor, o mais simples e correto é trabalhar para desmistificar os parâmetros da fatura de energia e para isso é preciso entender conceitos importantíssimos ao redor da Tarifação, como a Tarifa Branca, Tarifa Social e os tipos de enquadramento tarifários relacionados às demandas contratadas.

Dentro da conta de energia, existem diversos parâmetros a serem estudados e analisados quando se trata de tarifação. De início, é necessário um conhecimento introdutório um pouco mais técnico antes de uma descrição mais aprofundada. 

Tarifa social de energia: Veja quem tem direito à isenção na conta de luz |  Brasil e Política | Valor Investe
Fonte: Valor investe – Globo.

Dessa forma, é válido dar uma explicação maior sobre os Grupos Tarifário e como eles funcionam. De maneira geral, consumidores são divididos em Grupo A e Grupo B, cada um tendo seus respectivos subgrupos.

Grupo A:

  • A1 (Tensão de fornecimento de 23000 V ou maior);
  • A2 (Tensão de fornecimento entre 88000 V e 138000 V);
  • A3 (Tensão de fornecimento de 69000 V);
  • A4 (Tensão de fornecimento entre 2300 V e 25000 V);
  • AS (Tensão de fornecimento menor que 2300 V, atendida a partir de sistema subterrâneo de distribuição).

Grupo B:

  • B1 (Residencial, residencial baixa renda);
  • B2 (Rural, cooperativa de eletrificação rural, serviço público de irrigação);
  • B3 (Outras classes industriais e comerciais);
  • B4 (Iluminação pública);

Ao se tratar do grupo A, também precisamos levar em conta um novo fator, a demanda. A demanda (kW) utilizada é o maior valor medido durante um dia, a medição ocorre normalmente a cada 15 minutos, de potência solicitada ao sistema elétrico. Sabendo disso, podemos agora especificar o funcionamento do Enquadramento Tarifário. Basicamente, um consumidor pode se adequar a algumas tarifas diferentes, cada uma tendo seus requisitos e especificações, são elas:

  • Tarifa Horo-sazonal Verde
  • Tarifa Horo-sazonal Azul
  • Tarifa Branca

Consumidores Horo-sazonal Verde e Azul se diferenciam pela forma como a demanda contratada e utilizada é cobrada. De maneira simplificada, na Tarifa Verde uma mesma tarifa é aplicada à demanda durante todo o dia, já para a Tarifa Azul, os parâmetros de demanda são divididos em “Na ponta” e “Fora ponta”, termos referentes ao horário diário de pico do uso de energia elétrica. Assim, na Tarifa Horo-sazonal Azul o contrato de demanda é feito para os dois horários e é taxado da mesma forma.

Diferente das outras duas tarifas citadas, na Tarifa Branca existe uma distinção tripla de horários relacionado aos picos de consumo de energia, essas faixas de horários variam de acordo com o estado e concessionária. Esse sistema diferencia os horários em: Horário de ponta, onde o consumo é taxado com valores mais altos que o normal, Horário Intermediário, com valores um pouco acima do normal, e o Horário Fora Ponta, que possui taxas mais baixas que o normal. Dessa forma, a viabilidade da migração para tarifa branca é analisada com base nos horários de maior consumo do estabelecimento e os horários de cobrança definidos pela concessionária.

Entendendo, agora, um pouco mais sobre os parâmetros da sua conta, ficou clara a importância de um acompanhamento preciso e constante do que acontece mensalmente na fatura de energia que a LUMUS Engenharia fornece com enorme qualidade no nosso serviço de Assessoria Energética!

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