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Impactos do Coronavírus na Distribuição de Energia

O mundo atualmente está enfrentando, ao que tudo indica, o seu maior desafio de saúde pública desde a gripe espanhola, que abateu a humanidade há cem anos. Mesmo guardadas todas as diferenças e proporções em relação àquela pandemia, a difusão do novo Covid-19 impressiona pela velocidade de propagação e pelo número de contágios e falecimentos. Diversas medidas foram tomadas pelos governos Estaduais e Federais do Brasil, no sentido de determinar o isolamento social e a paralisação total ou parcial de estabelecimentos comerciais, como shopping, cinemas, teatros, academia, restaurantes, além da paralisação da indústria.

Em relação ao setor elétrico, os impactos do Covid-19 são imediatos e capazes de mensuração. A Agência Internacional de Energia assinalou que o grande efeito do coronavírus tornou evidente como as sociedades dependem da energia elétrica. Milhões de pessoas estão confinadas em suas casas, utilizando o home office para continuarem trabalhando, empresas comerciais utilizando o e- commerce e usuários tendo lazer através de recursos de streaming. Assim, destaca-se que o insumo que viabiliza todos estes serviços é a energia elétrica, exigindo a manutenção de suprimento de qualidade.

Motivada pela preocupação social de garantir a segurança dos consumidores e dos funcionários das concessionárias de distribuição, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) adotou medidas temporárias, com validade de 90 dias, dentre as quais destaca-se a vedação da suspensão por inadimplência do fornecimento de energia elétrica a consumidores residenciais e a serviços essenciais. Já no âmbito da Tarifa Social de Energia Elétrica, o contingente de beneficiários, de acordo com resolução da ANEEL, não será alterado pelo mesmo período. Essas e outras medidas podem ser conferidas no site da ANEEL.

Imagem 1: Medidas adotadas pela ANEEL garantindo serviços de Distribuição. FoImagnte: ANEEL

De todo modo, é muito provável e previsível que as distribuidoras entrem em um processo de fragilização financeira, com a degradação dos seus indicadores de endividamento. Para evitar a deterioração dos índices de sustentabilidade financeira, é de se esperar que, a exemplo do que ocorreu, em 2001, com o Apagão e, em 2013 e 2014, com os impactos da MP 579 e da crise hidrológica, seja estruturado pelo governo um empréstimo destinado a garantir condições de liquidez adequada às distribuidoras. Este empréstimo seria pago através das tarifas dos próximos anos, ou seja, securitizado, criando-se assim um ativo regulatório.

Realizando uma análise no segmento de distribuição, esses impactos serão de tal ordem e importância que políticas públicas acabaram sendo adotadas para garantir o fornecimento de energia aos consumidores residenciais e a serviços essenciais, mesmo em caso de inadimplência.

Contudo, mesmo com as medidas estabelecidas pela ANEEL, ao fim dessa pandemia indústrias e comércios terão que quitar as dívidas referentes a esse período em um prazo de seis meses. Frente ao atual cenário econômico, estima-se que muitas empresas de médio e pequeno porte não encontrem soluções para arcar com tais despesas. Nesses instantes é comum procurar meios alternativos de geração de energia que viabilizam com a atual situação econômica da empresa.

Pensando nisso, a LUMUS Engenharia expõe algumas respostas que podem ajudar esses estabelecimentos a encarar os déficits eminentes. Contamos com uma excelente carta de serviços que pode contribuir com abatimento desse gasto, que podem ser conferidas no site da empresa . A LUMUS conta com membros capacitados e serviços que podem ajudar sua empresa.

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