Quando falamos de subestações de energia (SEs), logo vem a nossa cabeça os pátios das grandes subestações da concessionária de energia local, recheada de equipamentos com toda aquela ideia de perigo devido a alta tensão. Mas será que as subestações se resumem apenas a isso? Vamos entender melhor qual é a sua importância para o sistema elétrico como um todo.
As SEs são mais presentes na nossa vida do que imaginamos. Elas são importantíssimas pois viabilizam toda a cadeia de produção de eletricidade, permeando pela geração, transmissão e distribuição de energia. Sabemos que a geração primária (proveniente de recursos naturais como carvão, petróleo, gás, recursos hídricos e etc) ainda é predominante no Brasil e, para que todo o montante gerado seja transmitido, direcionado para os centros de carga e devidamente utilizado, as subestações são primordiais em seus diversos tipos, sendo estes:
- SE Central de Transmissão: Subestação responsável por elevar os níveis de tensão dos terminais dos geradores, transmitindo a energia às linhas de transmissão;
- SE de Transmissão: Subestação responsável por transmitir energia para outro sistema de transmissão;
- SE de Manobra: É um tipo de subestação que permite que haja interligação entre diferentes circuitos de transmissão operando sob um mesmo nível de tensão;
- SE de Distribuição: Subestação responsável por abaixar a tensão aos níveis de tensão das redes primárias de distribuição;
- SE Particular: Subestação localizada em propriedade particular, atendida pelas redes primárias de distribuição e focada em alimentar os pontos finais de consumo de energia.
Agora fica muito mais fácil entender o quanto as subestações são importantes para todo o sistema elétrico, não é mesmo? Além de todos os tipos mencionados e cada uma de suas funções, é nas subestações que estão a maioria dos equipamentos de proteção da rede elétrica. Nos casos das subestações de distribuição, por exemplo (as que vemos comumente nas cidades), a proteção é feita através de disjuntores, relés, chaves seccionadoras, religadores, dentre outros, de forma a garantir que a rede elétrica opere de forma segura e contínua.
Caso seu estabelecimento seja alimentado por uma subestação particular, é importante avaliar alguns fatores como planos de manutenção preventiva e verificar se a demanda contratada está de acordo com a potência da subestação (mais especificamente, do(s) transformador(es)). Caso a sua demanda contratada não esteja coerente com a potência nominal da subestação, você pode estar perdendo dinheiro!
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